Estou intimamente ligado à música. Escuto música em grande parte das minhas atividades cotidianas e toco meu instrumento diariamente.
Penso que a escolha do estilo musical que tenho vontade de ouvir ou tocar, aquela vontade de escutar as sugestões musicais que determinada sonoridade nos propõe, vem do estado de espírito em que me encontro. Quando me deixo guiar por esse sentimento, a música me esclarece pensamentos e me faz especial companhia.
Quando estou trabalhando, minha audição musical é mais prática e direcionada para determinado fim específico. Como instrumentista, necessito estudar técnica, improvisação e o repertório que preciso executar.
Enquanto professor, me deparo com uma diversidade de outros universos sonoros, próprios da vivência musical dos meus alunos, com os quais não iria me envolver tanto, se não fosse pela relação de ensinar alguém a executar tais músicas no seu instrumento. Com isso aprendo muito, pois além desse contato com outros feitios musicais, estou sempre revisando os conteúdos técnicos e teóricos, pertinentes às aulas de música que leciono.
Quanto ao meu processo criativo, normalmente parto de uma idéia (melódica, rítmica ou harmônica), registro-a, e a partir daí, vou desdobrando temas, e com isso, lapidando minha composição. Esse também é o sistema que adoto no desenvolvimento dos temas criados pelos alunos da OCM.
Diego Costa.
Diego Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário