domingo, 30 de janeiro de 2011

Um Pouco Sobre a Minha Formação


Comecei a estudar música de forma regular e sistematizada aos quinze anos de idade (1995), desde então sigo na trilha musical. Durante parte desse tempo, cursei Licenciatura em Música na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Minha opção pelo curso de graduação na UFRGS foi com o intuito de ampliar meus conhecimentos em música, principalmente o relacionado às questões específicas musicais e ao aperfeiçoamento técnico instrumental. Por esta razão, primeiramente prestei prova pro bacharelado em violão. Passei pela primeira etapa (prova específica), mas graças à bendita matemática, neste ano (2002), rodei no vestibular. No ano seguinte, refiz as provas, porém, agora, optando pelo curso de licenciatura, numa decisão extremamente intuitiva que mal sei dizer... Nunca fiz coisa tão certa! Mesmo sem ter muita noção do que iria encontrar na grade curricular dessa habilitação, tinha a consciência de que me formaria professor de música. Iniciei assim meu contato com uma outra realidade na música – a do educador musical.
O que encontrei, foram autores da área, como Schafer, Paynter e Swanwick, Hans-Joachim Koellreutter, para citar alguns, propondo amplas e criativas formas de trabalhar música em sala de aula. O desenvolvimento de estudos sobre as vivências musicais trazidas pelos alunos para a aula de música, o ponto de partida da prática com atividades criativas como composição, para posteriormente adentrar o campo da teoria musical, são algumas idéias sugeridas por tais autores. Estas, são abordagens educacionais que orientam-nos a refletir sobre em que estágio do aprendizado musical o aluno se encontra, levando este aluno a transcender e expandir seu conhecimento, explorando ao máximo o que ele já sabe e ensinando-o a refletir sobre as suas escolhas enquanto músico para que futuramente possa atuar no incremento da sua auto-formação. Neste sentido a educação adquire aspectos verdadeiramente orgânicos, pois está conduzindo o indivíduo através de trilhos esclarecedores e fundamentados teoricamente, sobre os quais a pessoa aprende para além dos conteúdos específicos de seu campo de estudo. São diálogos, ações, saber ouvir e falar (ou tocar), decisões interpretativas e composicionais, coerência e fluência no discurso, que vão aos poucos personalizando o som de cada pessoa. Dessa maneira o professor atua como gerenciador do aprendizado do aluno, conduzindo-o a desenvolver suas capacidades musicais na direção da meta que ele próprio deseja atingir.
Durante o período em que estive na universidade, minha relação com música de fato foi gradualmente se qualificando. Atribuo isto ao meu desenvolvimento intelectual oriundo das leituras e reflexões que somos instigados a realizar no curso em que me matriculei. O fato de estudar os autores da área da educação musical, que na realidade são grandes pensadores dos processos sobre os quais se constroem as relações de ensino/aprendizagem e os rumos mais abrangentes e criativos que pode percorrer o trabalho do educador musical, desde as salas de aula de musicalização até as políticas educacionais governamentais voltadas para o desenvolvimento e institucionalização da educação musical, me atribui mais sentido ao estar fazendo, ouvindo, compondo e ensinando música.
As relações que agora faço entre o que é uma pessoa, como e onde vive, com que mais se afina, que roupas veste, etc... e a música que ouve, cada vez mais me convence de que fazer música não é apenas aprender a ler partitura e a interpretar um repertório canônico no seu instrumento, mas sim uma atividade bem mais ampla e viva do que isto.
No período de estágio da graduação, desenvolvi e pus em prática minhas idéias sobre  o ensino musical. Sob orientação da Profa. Dra. Luciana Marta Del Ben, escrevi o trabalho intitulado “O desenvolvimento composicional de adolescentes na prática musical em conjunto”. Este, já tinha como direção o formato de ensino que posteriormente denominei Oficina de Criação Musical. Trabalhei na EMEF Heitor Villa-Lobos, com um conjunto de violões formado especialmente para este estágio. Acho que tive sorte, pois me vi atuando numa escola do município de Porto Alegre, que mantém uma Orquestra de Flautas, e onde já é tradição o ensino da música. tradiç o ensino de mautas e i atuando numa escola do munic  Foi uma experiência muito rica!

Diego Costa.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Meu interesse pelo tema

     Meu interesse pela composição e criação de arranjos musicais vem desde a época em que tive meus primeiros contatos com os festivais de música nativa do Rio Grande do Sul. Esse interesse ocorreu porque, observando esses festivais, tive a oportunidade de conhecer alguns compositores populares e, em função de os grupos musicais envolvidos no evento realizarem ensaios recorrentes entre a primeira e a segunda noite eliminatórias, pude acompanhar finalizações de arranjos das músicas concorrentes. 
     Esse contato se deu porque, em São Francisco de Paula, cidade onde nasci, anualmente é organizado o Ronco do Bugio, festival de música nativa cujo ritmo característico é o Bugio1. Durante os três dias de festival, algumas famílias da comunidade costumam oferecer suas residências aos músicos para pouso e banho. Minha família de ambos os lados, materno e paterno, mantinha tal hospitalidade. Nesse costume familiar de hospedar os músicos, meu pai, Airton Costa, teve grande influência. Há um bom tempo ele já vinha acompanhando como ouvinte os festivais de música nativista que mais lhe chamavam atenção. Esse convívio com o meio o incentivou a escrever letras para canções, e, em parceria com o compositor riograndino Marco Araujo, participou como concorrente de alguns festivais gaúchos, entre eles, o Ronco do Bugio. Havia na minha família também um forte apreço às obras de Chico Buarque, Caetano Veloso, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, entre outros compositores da chamada MPB. Lembro que ouvíamos muita música em casa. Porém, o bugio era uma realidade, estava vivo, e eu podia ver e conviver de perto com o processo de construção de uma música, desde o ensaio até sua premiação no festival. Nesse contexto cultural então fui criado.
     Comecei a tocar, de fato, aos treze anos de idade, período em que meu avô paterno, músico de seresta que tocava clarinete e violão, e figura singular na minha educação, ensinou-me algumas músicas no violão. Desde então, comecei a me envolver mais diretamente com a execução instrumental e, consequentemente, com a elaboração informal de pequenos arranjos musicais. Esses arranjos resumiam-se a construir estruturas musicais com base em músicas já conhecidas minhas, sobre as quais eu organizava as notas da canção no braço do instrumento, de forma que a melodia ficasse em destaque, na maioria das vezes, como notas mais agudas, fazendo as pontas dos acordes, e que os espaços fossem preenchidos com outras notas da harmonia, no ritmo original em que a música foi composta. Nessa época, aprendi a leitura de cifras através de revistas que ensinam a tocar violão e pelo contato com os músicos que por vezes frequentavam a nossa casa. Nesse período, comecei a estudar, como autodidata, um pouco de notação musical tradicional. Depois, senti necessidade de estudar violão com um professor. Procurei, então, uma escola de música, pois queria estudar violão clássico. Sem saber muito sobre o que tratava esse tipo de estudo, tinha apenas a noção que eu iria aprender a solar músicas e a ler partituras. Estudei violão com o Montenegrino Daltro Keenan Junior, na extinta Escola de Música SONARTE, em Novo Hamburgo, cidade onde eu morava.  Essa foi uma fase muito significativa para o meu crescimento como instrumentista, onde conheci a escola de Abel Carlevaro e desenvolvi consideravelmente a minha técnica violonística.
     Mais tarde, consegui um emprego como acompanhador de coros no Projeto Meninas Cantoras do Rio Grande do Sul. Esse projeto é uma idealização do regente Daniel Valadares, com o qual trabalhei durante seis anos. Esses coros são vinculados a colégios privados ou a fundações culturais das cidades onde existem. Há coros em Bom Princípio, Nova Petrópolis, Campo Bom e Novo Hamburgo. Nesses coros eu realizava o acompanhamento harmônico e as transcrições das músicas que queríamos ensaiar e não tínhamos a partitura. Nessas transcrições, eu muitas vezes adaptava as tonalidades para se ajustarem melhor à tessitura vocal dos coros femininos – vozes claras. Numa espécie de arranjo, cheguei a criar outras vozes para serem cantadas no conjunto, mas eram basicamente notas da harmonia com alguma divisão rítmica. Nada que eu já não tivesse praticado no violão. Também não eram raras as vezes em que fazíamos esse trabalho em conjunto, eu, o regente e as cantoras, criando assim um arranjo coletivo que ficava como autoria do grupo com o qual estávamos trabalhando. Nos horários em que os coros faziam seus aquecimentos, técnica vocal e ensaio de naipes, eu oferecia aulas de violão para os interessados da comunidade. Por meio desse projeto, tive a oportunidade de realizar algumas viagens nacionais e internacionais, de me familiarizar com o palco e de adquirir um pouco de experiência como professor de instrumento e teoria musical. Porém, meu interesse maior sempre foi pela criação musical. Minha idéia era mesmo a de montar uma banda ou participar de trabalhos autorais de compositores locais, atividade essa que realizo com maior frequência atualmente. Hoje, toco com orquestra de sopros, sob a regência do Maestro Garoto, integro um conjunto de música de câmara autoral, sob orientação do Maestro Tasso Bangel, defendo músicas de diversos compositores em festivais populares como instrumentista, produzo arranjos e leciono violão.
     Por conta de ter trilhado esse caminho prático/criativo/musical, penso, hoje, que é na criação musical que o músico obtém um entendimento mais completo do material sonoro sobre o qual está atuando. Sustentando tal entendimento, transporto esse modo de me relacionar com música às aulas de instrumento que leciono. Swanwick e França (2002) afirmam que “a composição musical assume uma forte natureza assimilativa, pois envolve um extenso jogo imaginativo e permite mais liberdade do que outras formas de expressão musical”. Para os autores, “a composição é um processo essencial da música devido à sua própria natureza: qualquer que seja o nível de complexidade, estilo ou contexto, é o processo pelo qual toda e qualquer música é gerada” (SWANWICK e FRANÇA, 2002, p. 8).
    Minha idéia de trabalhar com a criação musical é no sentido de inseri-la no processo de desenvolvimento musical do aluno, como um fio condutor que perpassa o crescimento técnico e reflexivo do estudante, conjugada com a execução de um repertório simpático ao indivíduo. Penso que estudar música seja a união da capacidade de pensar/manipular música – entendendo sobre harmonia, fraseado, dinâmica, ritmo, enfim, todo o conteúdo que existe em qualquer produto musical, e que abrange diversos níveis de complexidade conforme a profundidade com a qual o compositor se utiliza desses recursos, com a capacidade de execução instrumental do educando. O papel da performance instrumental é de promover uma vivência musical criativa, expressiva, relevante e musicalmente significativa, através de um repertório apropriado e tecnicamente acessível, que favoreça o desenvolvimento da compreensão musical dos alunos (FRANÇA, 1998; REIMER, 1989, apud FRANÇA e PINTO, 2005, p. 30). Ao compor, os alunos têm a oportunidade de colocar sua técnica não simplesmente mecanicamente, mas musicalmente, ou seja, para realizar sua concepção musical. A adequação do repertório ao aluno envolve também um aspecto afetivo, como preferência e gosto pessoais em relação a nuanças de expressividade e estilo. Ao tocar suas criações, o estudante está tocando o que é apropriado para seus dedos e mãos, e expressando seu próprio fluxo de idéias, com seus significados, formas, caráter e personalidade (FRANÇA e PINTO, 2005, p. 30).
     Como não poderia deixar de ser, minha experiência de prática musical em conjunto marca com um importante traço o meu modo de ensinar. No entanto, o trabalho com um grupo de alunos adquire outras particularidades. No conjunto, para poder interagir musicalmente e de forma construtiva, se faz necessário que o estudante esteja constantemente atento aos sons que seus colegas estão produzindo, para que possa expressar suas ideias com a finalidade de criar uma unidade musical no conjunto. Para o professor, o foco deixa, então, de ser o aluno e passa a ser o grupo. Nesse caso, o grupo assume uma característica única e funciona como organismo vivo e independente. Isso acontece devido às impressões pessoais que cada indivíduo põe na música que está sendo composta e executada pelo grupo. Assim como na sociedade, no grupo musical o individuo cumpre sua função com obrigações, deveres e direitos. A prática musical estabelecida no conjunto de atividades de composição, abrangendo a apresentação e a crítica dos trabalhos, pode ser entendida como um recurso de coerência na comunidade, que engloba engajamento mútuo, empreendimento conjunto e repertório compartilhado (WENGER, 2008 apud BEINEKE, 2009, p. 244).

1 Primata das matas do Rio Grande do Sul, o bugio, como é conhecido, dá nome a um gênero musical e a uma dança com características particulares.


Diego Costa.

OCM_Fryer

Sobre a Oficina de Criação Musical


Palavras-Chave: Desenvolvimento; experiência particular; música em conjunto; criatividade.

*Oficina, no meu entender, é um espaço destinado ao ensino e aprendizado, com diversos níveis de cultura, sejam eles, do uso da voz (canto), de instrumentos solistas, harmônicos ou percussivos, a partir da mais simples percepção musical até o pleno entendimento do que é o ato de criar-compor-arranjar. Diego Costa.

       Música em conjunto
A música produzida em conjunto propicia, no ambiente de aprendizagem musical, uma oportunidade de partilhar conhecimentos sobre as diversas formas de experiências musicais através das quais adquirimos saberes na particularidade de nossas individualidades.
Embasada nos assuntos de natureza musical debatidos em aula, a prática musical em conjunto proposta neste curso, abre um largo campo de pesquisa, onde os alunos poderão, gradativamente, concretizar seus aprendizados musicais pela exploração global da massa sonora do grupo, substanciada com reflexões sobre como se pode, aos poucos, ir modificando este som geral e ampliando suas concepções estético-criativa-musicais.
O desenvolvimento das composições será abordado a partir das idéias individuais de cada aluno, trazidas em contribuição ao trabalho do grupo. Tais idéias, fruto da experiência musical particular de cada pessoa, terão de ser re-significadas no conjunto sonoro, de forma a adaptarem-se ao som gerado pelo grupo durante seu desenvolvimento criativo. Isso resultará na criação de uma nova música, pensada e (re)organizada em parceria com os outros participantes da oficina.
Ao longo deste trabalho será possível uma verificação progressiva no que se refere ao entrosamento dos integrantes do grupo e ao entendimento destes sobre as relações música/pessoa, além do desenvolvimento do conhecimento específico musical.
Assim, a OFICINA DE CRIAÇÃO MUSICAL, prioriza as expressões musico-pessoais no conjunto sonoro, transformadas em som a partir das reflexões e discussões dos assuntos estudados em aula.
Nesse sentido, aprender música torna-se uma constante re-significação de conceitos e conteúdos específicos da área musical, em transitoriedade com outros saberes que o indivíduo desenvolve durante a sua formação pessoal.
  
Concepção
  • Aprendizagem através de trocas de conhecimentos.
  •  Por em prática idéias e habilidades técnicas musicais, em conjunto.
  • Laboratório experimental para a realização de trabalhos profissionais como: ser integrante de uma banda, acompanhar um compositor, registros em áudio e vídeo, transcrições, compor arranjos, compor canções, apresentações.

Filosofia
  • Neste tipo de abordagem de ensino musical, se explora várias possibilidades sonoras a fim de descobrir um novo universo musical que vai se descortinando à medida em que, num mesmo propósito musical, os estudantes vão aprimorando seus conhecimentos e elaborando suas criações - deixando fluir o seu particular musical. São experimentações que, ao longo do tempo, vão se transformando em uma composição sensível e bem fundamentada teoricamente.
  • Tendo alguém preferência por Rock, e o outro, por Bossa-Nova – tudo bem! A riqueza do aprendizado construído na diferença é justamente a gênese do reconhecimento e do respeito ao que é externo ao nosso cultivo, exercitando, assim, o ouvir e mesmo o assimilar de uma cultura alheia
  •         A prática musical estabelecida no conjunto de atividades de composição, abrangendo a apresentação e a crítica dos trabalhos, pode ser entendida como um recurso de coerência na comunidade, que engloba engajamento mútuo, empreendimento conjunto e repertório compartilhado (WENGER, 2008 apud BEINEKE, 2009, p. 244).
  • A formação no tempo se revela da análise sobre a prática. (Andrade, 2005).
  • Para que os alunos aprendam na teoria e na prática, a pensar e a sentir a música. Zimbo Trio.

      Metodologia
  • Cada aluno contribuirá com o grupo através de suas criações e pesquisas, objetivando atingir noções básicas sobre assuntos musicais envolvendo: melodias, escalas, harmonias, ritmos, filosofia, contexto histórico, poesia, compositores, instrumentos, levadas, contraponto, arranjo, orquestração...
  • As influências ou preferências musicais de cada aluno serão expostas individualmente, para então serem analisadas e discutidas em conjunto. Todo assunto proposto (temáticas) deverá ser abordado sob sólidas referências, a fim de poder tornar-se um objeto de estudo e desenvolvimento musical ao longo do curso.
  • Cada proposta de estudo sugerida dará início a um novo PPM - Projeto de Pesquisa Musical, do qual, cada aluno se apropriará e agregará outros conhecimentos individuais à temática em questão.

Atividades Criativas
  • Criações espontâneas sobre temáticas pesquisadas, que, através do processo de elaboração-registro-reelaborações-registro..., chegarão à definição de um produto musical conscientemente elaborado.
  • Serão criados arranjos sobre temas autorais = arranjo coletivo sobre composição; e sobre temas de outros compositores referenciais = repertório de execução + arranjo coletivo.
  • Serão executados arranjos de outros compositores = execução[1].
  • Serão elaborados textos de análises musicais autorais e de outros compositores referenciais.
  • Improvisação.

Audição
  • Perceber uma série de outros planos sonoros simultâneos à melodia.
  • Se familiarizar, na prática, com os sons de cadências harmônicas simples, intervalos melódicos simples e contraponto simples.
  • Tirar de ouvido músicas simples, inicialmente, alternando melodia, ritmo e harmonia, para, num segundo momento, unir os três conteúdos.
  • Improvisação.

Exemplos de Temáticas Musicais a Serem Pesquisadas
  • Escalas: maior; menor; tradicionais; sintéticas; modais; tons inteiros; exóticas...
  • Acordes: Alterados; diminutos; maiores; menores; c/ 4ª, 6ª, 7ª, 9ª, 11ª, 13ª...
  • Gêneros (ritmos): Chacarera, milonga, baião, samba, bossa nova, funk, maracatu, toada, blues, rock... (envolve pesquisa sobre os toques musicais mais comuns em cada cultura).
  • Compassos: 3 por 4; 2 por 2; 6 por 8; 4 por 4; 9 por 8; 7 por 4, 12 por 8, 2 por 4 ...
  • Campos harmônicos: Das escalas pesquisadas.
  • Notação Musical: Convencional e não convencional.
  • Instrumentação: Timbres, tessituras, coloridos...
 [1] Nesses arranjos faremos as adaptações que forem necessárias à instrumentação do grupo.


REFERÊNCIAS:

SWANWICK, keith; FRANÇA, Cecília. Composição, apreciação e performance na educação musical: teoria, pesquisa e prática. Em Pauta, v. 13, n. 21, p. 5-41, 2002.


BEINEKE, Viviane; LEAL, Cláudia. Criatividade e Educação Musical: Por uma Atitude Perante as Práticas Musicais na Escola. In: Expressão – Revista do Centro de Artes e Letras. Santa Maria: UFSM, (1), jan/jun, 2001.


BEINEKE, Viviane. A composição em sala de aula: Como ouvir as músicas que as crianças fazem? In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara (Orgs.). Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003, p.91-105.


BEINEKE, Viviane. Processos intersubjetivos na composição musical de crianças: um estudo sobre a aprendizagem criativa. 2009. Tese (Doutorado em Música) – Instituto de Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.  


FRANÇA, Cecília Cavalieri; PINTO, Leonardo Bernardes Margutti. Análise idiomática, formal e pianística de composições realizadas por iniciantes ao piano. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 13, 29-38, set. 2005.

ANDRADE, Simone Girardi. Ação docente, formação continuada e inclusão escolar. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.


TRIO, Zimbo. Centro Livre de aprendizagem Musical – CLAM. http://www.clamzimbo.com.br


BANGEL, Tasso. Em entrevista pessoal. Porto Alegre, 2011. 

Brito, Teca Alencar de. KOELLREUTTER EDUCADOR: O HUMANO COMO OBJETIVO DA EDUCAÇÃO MUSICAL